quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Museu ROBERT LEE - Studebaker President

  Acabou de chegar no Museu Roberto Lee, um Studebaker President 1939, presente de Natal 2013 para o Museu Roberto Lee. Agora o Museu tem 3 Studebaker, além, desse que acaba de chegar outros dois que já pertenciam a coleção original do Roberto Lee: um Commander 1939 e um President 1958, carro que só tem outro similar no Museu do Chile...
 









QUEM FOI ROBERT LEE?

ROBERTO EDUARDO LEE (1934 – 1975)
O PIONEIRO
   Roberto Eduardo Lee nasceu em São Paulo em 1934. 
  A paixão pelos automóveis antigos começou na adolescência.
  Em 1948, aos 14 anos, adquiriu com alguns amigos seu primeiro carro, um Fiat 1926 de 7 lugares. 
  Depois do Fiat vieram outros modelos ainda mais raros. Entre eles um Hispano-Suiza 1911 Afonso XIII, comprado em estado precário e restaurado; um Talbot 1922; um Turcat Méry de 1903. Em 1960, Roberto Lee fundou as bases do que é hoje chamado “Antigomobilismo”. Na companhia de outros apaixonados por carros antigos, percorria o Brasil em busca de automóveis antigos para sua coleção.
  Em 1963, surge oficialmente o Museu Paulista de Antiguidade Mecânica, localizado ainda na capital Paulista. Nesse mesmo ano o governo do Estado de São Paulo considerou o local como sendo de utilidade pública por meio do Decreto-Lei nº 42.252, tamanha era a importância do acervo, Roberto Lee foi o primeiro colecionador a fundar oficialmente no Brasil um museu de automóveis antigos para visitação pública.
  Em 1964 o museu foi transferido para a Fazenda Esperança, propriedade da família localizada na cidade de Caçapava – São Paulo. Na fazenda, o acervo foi abrigado em prédios centenários onde antes funcionava uma fabrica de amido.
  O prédio principal fora convertido no salão de exposição com os veículos prontos e os mais representativos. Em 800 metros quadrados ficavam cerca de 53 verdadeiras obras de arte da industria automotivo. No museu não havia apenas automóveis. A coleção incluía motores automotivos e de aviões, bomba de gasolina, coletes de radiadores pendurados pelas paredes, miniaturas e até uma locomotiva alemã sem restauração. Em seus anos áureos, o museu chegou a receber 250 visitantes por semana.
  Roberto Lee morreu em 16 de junho de 1975, aos 41 anos. Após sua morte, seu pai, Fernando Edward Lee, ainda manteve o museu aberto por alguns anos. O espaço fechou definitivamente em 1993.
  Fonte:- Revista “Classic Show



 

3 comentários:

  1. Muito bom saber que algumas pessoas cultivam o passado, assim podendo resgatar a memória que para nós brasileiros pouco e lembrado. Muitas coisas são esquecidas e abandonadas, de uma forma geral não à tradição em resgatar objetos como este.
    Salve os saudosistas que trazem de volta estas preciosidades para amantes de carros como eu...

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  2. Excelente esta matéria, a memória de Roberto Lee é uma obra muito importante aos antigomobilistas.
    Parabéns
    Eduardo Batelli
    14/08/2014

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